segunda-feira, 26 de março de 2018

A Intuição é mais forte que a Razão

Schopenhauer 

 Devemos sempre dominar a nossa impressão perante o que é presente e intuitivo. Tal impressão, comparada ao mero pensamento e ao mero conhecimento, é incomparavelmente mais forte; não devido à sua matéria e ao seu conteúdo, amiúde bastante limitados, mas à sua forma, ou seja, à sua clareza e ao seu imediatismo, que penetram na mente e perturbam a sua tranquilidade ou atrapalham os seus propósitos. Pois o que é presente e intuitivo, enquanto facilmente apreensível pelo olhar, faz efeito sempre de um só golpe e com todo o seu vigor.
Ao contrário, pensamentos e razões requerem tempo e tranquilidade para serem meditados parte por parte, logo, não se pode tê-los a todo o momento e integralmente diante de nós. Em virtude disso, deve-se notar que a visão de uma coisa agradável, à qual renunciamos pela ponderação, ainda nos atrai. Do mesmo modo, somos feridos por um juízo cuja inteira incompetência conhecemos; somos irritados por uma ofensa de carácter reconhecidamente desprezível; e, do mesmo modo, dez razões contra a existência de um perigo caem por terra perante a falsa aparência da sua presença real, e assim por diante.
Em tudo se faz valer a irracionalidade originária do nosso ser.
Carpe Diem

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Como fazer um expresso genuíno na Cafeteira Italiana ou Moka



Coloque quantidade de café até bem
próximo à marca sem ultapassar a válvula de pressão.
Coloque a peneira e preencha com café
suficiente para cobri-la sem apertar.
Rosqueie bem o recipiente superior
e coloque um pouco de água para
 que o primeiro café que subir
não queime ao encostar no metal quente e não
fique com gosto de queimado.
Aqueça em fogo brando e em queimador pequeno.
Desligue antes de perceber que a água começou a ferver
no recipiente de cima, e antes de secar a água em baixo.
Sirva bem quente e adoce.

Achou muito fácil?
Antes de fazer, leia as dicas abaixo e não estrague tudo!

Dica 1:

A água deve passar lentamente pelo pó para extrair
o melhor sabor do café, quanto mais grosso o pó, mais
lento deve ser o cozimento, sendo portanto o ideal,
contudo o pó mais fino e comum usado no coador tradicional,
pode ser usado em fogareiro um pouco mais alto,
porém não é indicado por passar pela peneira.

Dica 2:

Deve-se manter a tampa levantada para que o vapor
resultante da condensação não altere o sabor do café.

***

A cafeteira moka foi patenteada pelo italiano
Luigi Di Ponti para Alfonso Balliatti em 1933,
e utiliza a extração da cafeína pela pressão, tornando o café
mais forte e mais parecido com o expresso.
Devido a pressão interna há maior liberação do óleo do café,
ficando resíduo no metal da cafeteira, é importante não lavar com sabão
para não retirar esse óleo isso evita que o café fique com
o sabor metalizado.
A limpeza deve ser feita apenas com
água quente, sem esfregar.
O anel de vedação deve ser substituido periodicamente
assim como a peneira, também deve se verificar sempre se não há
obstrução da válvula de pressão.
Aprecie o legítimo expresso italiano
=)


Carpe Diem

quinta-feira, 13 de julho de 2017

SITE PARA FOTOLIVOS, IMPRESSÃO DE FOTOS, CALEDÁRIOS E POSTERES

Olá, faz tempo, né?

 E faz tempo que não dou dicas de sites interessantes, então voltei só pra extravazar essa minha empolgação com uma dica web muito legal e muito prática.

Assim como todo mundo tiro muitas fotos e tenho várias nuvens onde faço backup automático dos vários celulares que tive nesses anos. Devo ter umas mil fotos espalhadas pela web.
Mas quando dizem os mais antigos que não é como ter as fotos em papel, isso é a maior verdade!
Assim como folhear um livro e ler é muito melhor que passar o dedo na tela e ler um e-book, Ver um álbum fisico é dez vezes melhor que ver no celular.
Hoje gostaria de partilhar com vocês um site que faz álbuns fotográficos que pelo menos para mim foi uma experiência muito boa.
Abaixo segue o link do site phooto que faz a impressão de fotos de ótima qualidade e com promoções muito boas.




Carpe diem!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O Tempo me dizendo verdades

No olho do Tempo me perdi...
Seu olhar me diz: _ Como envelheceu menina!
Isso apesar das bocas simpáticas dizerem o contrário.
Mas, a sinceridade do Tempo me toca muito mais, e eu o provoco a dizer mais sinceridades que machucam:
_ Onde? - Meus olhos são os mesmos, meu sorriso ainda é de menina e hoje, muito mais que ontem canto e brinco com meus filhos!
O Tempo ri.
Sarcasmo sempre foi o ponto mais forte do Tempo...
_ Menina tola. Envelheces na alma, o sofrimento está além daquilo que tentas esconder com a rotina, muito além daquilo que tentas suprimir na alma.
Penso.
Penso.
Logo desisto!
O Tempo tem razão. Preciso de algo que nutra minha alma, ela está caidinha, pobrezinha e desnutrida.
Uma lágrima cai.
...
O Tempo tem razão, bosta!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Aniversário

Aniversário é uma data estranha, acho que muito mais do que as viradas de ano, me leva a fazer um balanço da minha vida, não só aquilo que não realizei em 365 dias mas em 13505.

Prato da Balança Esquerda 

  • Separações (a que doeu mais foi a da Didi)
  • Brigas (principalmente por dinheiro e constantemente por respeito);
  • Ligações Nocivas;
  • Freios puxados.

Prato da Balança Direita

  • Didi (meu anjo);
  • Sid;
  • Maria;
  • Caio;
  • Gato Laranja;
  • Agente de Saúde (saudade!);
  • Santos (adoro);
Mas é importante olhar para frente, e, aproveitando que o ano mal começou...
...renascer.


Carpe Diem

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Por que escrevo?

Blog meio abandonado, meio solitário.
Quando é assim eu resolvo voltar a falar sobre mim. É o ensaio para uma retomada.
Eu tenho uma aura meio narcisista.
Tento manter sob controle, mas é uma avalanche que me toma de surpresa, um monstro que me assalta nos momentos de tédio, depressão. Vontade de crer que pelo menos para alguém eu sou compreendida, mesmo que esse alguém seja eu mesma.
Porém prefiro falar sempre de meus defeitos e raramente das minhas qualidades por medo de ser arrogante, ou pior, medo de fazer uma leitura pessoal superestimada.
Agora, o que eu gosto mesmo é falar de minhas vontades.
É como prever um futuro cheio de prazeres e sonhos realizados e ainda assim consciente que é só desejo de mudança.
Adoro mudanças.
Odeio rotina.

Carpe Diem

domingo, 30 de agosto de 2009

Escrita Automática

O texto abaixo trata-se de uma redação à quatro mãos feita como ensaio à enredo de história tendo como desenvolvimento a escrita automática.
Foi editado para nivelar o contexto e poder ser publicado.
Alunos: Lívia, Rafael, Wanessa e Vera

Matéria: Linguagem Verbal Midiática
Edição final: Vera Lucia Pereira – R.A 09070025
Prof(a). Miriam – Design Gráfico


Retrato Mutilado

eia-noite. Ela atravessa a rua. Chove. É quando ouve passos atrás de si. Aperta com força o pacote em seus braços e de repente, o ritmo dos passos aumenta, ela começa a correr. A moça ouve seu nome ser gritado, a voz era desconhecida, seu terror aumenta. Ela está em desespero.
Mais adiante entra em uma porta aberta, nem sabe onde está, parece uma casa abandonada, quase em ruínas. A pessoa que a segue já não segue mais. A moça suspira aliviada.
“- Consegui despistá-lo.” – Ela pensa. De repente ela se dá conta que está numa casa de família. Mobília aconchegante, muitos porta-retratos. Eis que algo atrai sua atenção...
Em um dos porta-retratos há uma foto com várias pessoas, porém nenhuma delas tem rosto, todos os rostos estavam recortados, e o mais estranho, no meio de tantos retratos, apenas aquele com tantas pessoas estava recortado. Havia um mistério naquela casa.
A moça se afasta da parede, tentando ver melhor todos os retratos e bate em algo atrás de si, assusta-se, mas suspira aliviada, tratava-se apenas de uma mesa. A garota encaminha-se para a porta principal da casa, a mesma pela qual entrou, porém agora estava fechada, ela tenta, mas não consegue abri-la. Seu coração dispara. Quem havia fechado? O medo toma conta de seu coração. Ela tenta achar outra saída, sobe as escada, e nada.
A moça apavorada retorna à porta, faz força e consegue abrir de supetão, do outro lado encontra-se um homem bem agasalhado, com capa de chuva e que se parecia muito com o homem que a seguia, seu susto foi tão grande que quase desmaiou. O homem puxa o capuz e ela reconhece, era apenas seu vizinho, o Seu Augusto.
Ele explicou-lhe que havia visto ela na rua e ficou preocupado, pois chovia muito forte e ela estava desprevenida, ele queria apenas perguntar se havia acontecido algo e se precisava de ajuda. A moça se sentiu aliviada e percebeu que não o tinha reconhecido naquelas roupas e sua voz estava mais rouca.
Sentindo-se mais segura pergunta ao seu novo protetor de quem era aquela casa que eles estavam, ele responde que há muitos anos é de sua família. A moça se dá ao luxo de ser curiosa, e pergunta o porquê do retrato mutilado. Ele olha aparvalhado para os quadros como se não tivesse reparado naquilo antes.
Ela se sente novamente confusa, uma lembrança recente invade seus pensamentos. Conversas entre vizinhas e que ela sem querer escutou enquanto trancava o portão de sua casa há pelo menos dois meses atrás:
“Você ficou sabendo quem morreu hoje? O Seu Augusto daqui da casa azul. Assalto, minha filha! Foi chocante, arrancaram-lhe a cabeça fora.”
Suas pernas parecem não agüentar o próprio corpo e ela cai. Augusto olha para a moça sem entender. Qual o problema com aquela garota? – Augusto tinha muito carinho por ela, havia visto crescer, ainda lembra quando ela e outras crianças jogavam queimada em frente à sua casa.
Ela tinha diante de si um fantasma, um espírito sem descanso. O ar lhe falta. O coração parece que irá parar.
A moça se desespera, abre o pacote que traz consigo e retira uma bombinha para aliviar sua crise de asma. Porém não é suficiente. Seus pulmões não conseguem encher-se mais de ar...
Manchete nos jornais do dia seguinte:
“Moça é encontrada morta em casa abandonada.”