quarta-feira, 22 de abril de 2009

Blu - Arte Urbana

A melhor coisa da faculdade de Design Gráfico são as pesquisas para os trabalhos.

Não sei se gosto porque estou estudando o que gosto, ou é a área que é muito interessante, dinâmica, interativa, mesmo.
Aprendemos arte, estudamos a forma, estética, pesquisamos muito tendências e preferência popular.

Minha pesquisa atual é sobre arte urbana.
Já vi muitas coisas legais sobre grafismo, interatividade, imagens em muros, outdoors, etc...
Abaixo estão algumas pinturas de um artista italiano chamado Blu ( na verdade tem uns 3 sites que dizem que ele é argentino, putz confusão! Mas a maioria dos outros dizem ser italiano):

Além de pinturas estáticas, ele faz Stop Motions gigantescos em muros!!!
Vocês teem noção do que é fazer Stop Motion de pintura em muro?

Imaginem vocês o trabalho que o cara tem (com certeza não trabalha sozinho), pra pintar a imagem, fotografar, passar tinta por cima, pra novamente pintar, fotografar e continuar!

Ele é muito surreal em suas idéias, não é só a trabalheira que me impressionou, mas sim a originalidade, suas imagens chocantes e sequências muito bem amarradas entre si.

Dou nota 1000 para o trabalho desse cara! Vejam o vídeo, são uns 7 minutos aproximadamente, se gostam como eu de animação, não vão se arrepender!

http://www.youtube.com/watch?v=uuGaqLT-gO4
PS. Não estou conseguindo inserir o vídeo direto, espero que me desculpem!

Beijos
Carpe Diem

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Filme Janela da Alma

Especialmente para Kátia, que sempre indica filmes lindos em seu blog
http://katiaemanexo.blogspot.com.br/
Kátia, tenho certeza que você vai gostar!

Resumo:

Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total, falam como se vêem, como vêem os outros e como percebem o mundo.
O escritor e prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto Paschoal, o cineasta Wim Wenders, o fotógrafo cego franco-esloveno Evgen Bavcar, o neurologista Oliver Sacks, a atriz Marieta Severo, o vereador cego Arnaldo Godoy, entre outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão: o funcionamento fisiológico do olho, o uso de óculos e suas implicações sobre a personalidade, o significado de ver ou não ver em um mundo saturado de imagens e também a importância das emoções como elemento transformador da realidade ­ se é que ela é a mesma para todos.
http://www.interfilmes.com/filme_13649_Janela.da.Alma-(Janela.da.Alma).html


Opinião Pessoal:

Pra mim foi extremamente emocionante, não sei explicar. Só soube sentir.
Gostei de todas as cenas e todas me tocaram de uma maneira diferente, sou admiradora do Hermeto Paschoal, e fiquei conhecendo toda a sensibilidade dele.

Conheci uma filha admirável de um pai ainda mais admirável, ela que demonstrou todo o seu orgulho pelo pai vereador cego.

Marjut Rimminen, uma diretora de animação muito conceituada que deu seu depoimento sobre seu trauma e as lições que aprendeu com ele.

Durante uma cena muito sensual, onde a proximidade da câmera a pele nos transmite toda a beleza de cada pêlo, cada póro... a insinuação do toque quando se reconhece cada detalhe de quem se ama, foi essa a sensualidade que senti ao ver essa cena, mas de repente descubro que tudo foi a filmagem de uma cineasta em filmar o marido por medo de perdê-lo, seis meses depois ele faleceu.

Muitos depoimentos divertidos e comoventes, sem serem pedantes.

Assistam com novos olhares.
Um filme pra ser lembrado pra vida inteira!

Beijos
Carpe Diem

quinta-feira, 26 de março de 2009

HANNAH HÖCH

Artista Plástica, nasceu na Alemanha em 1889, participou do grande movimento dadaísta de 1916, manteve-se no anonimato durante o Terceiro Reich por ser considerada uma artista degenerada, subversiva.

Voltou a expor em seu próprio país em 1946 e continuou a produzir belas obras até falecer em 1978.

Suas obras confrontavam a mulher moderna da época com o conservadorismo das mulheres alemãs coloniais.

Eram obras feministas, que criticavam os costumes e maneiras de como as mulheres eram tratadas na Alemanha.













quarta-feira, 18 de março de 2009

E assim nasce um poema Dadaísta

Para fazer um poema dadaísta
Tristan Tzara

Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.

Após uma aula de estética da arte, nasceu isso:

Nosso Poema Dadaísta
Vera e Sérgio (precisou de dois pra fazer isso)

Chocolate? Comércio.
Clássicos? Liberdade.
Perfeita margem.
Consciência musical.
Exagero: você.
Sintonia recorde.
Nunca janela.
Tranquilidade incansável.
Caminho - acordo.
Alerta! 49,71
Mulher, acorda!
Kung fu agora!
Estrelas, forte doença.
9% Rock, sol.

O professor falou que era para ser inútil, essa era a proposta do dadaísmo, mas assim como "A fonte" do Duchamps, eu achei melhor publicar...


Carpe Diem

segunda-feira, 16 de março de 2009

A cara do Metal brasileiro.


"Eu sempre achei os guitarristas brasileiros muito "tímidos" com seus instrumentos, principalmente no rock, onde se poderia ser mais livre e sem limites. (...)

Por outro lado, apesar de termos grandes guitarristas no Brasil, a guitarra brasileira não é tão influente assim. (...). O Belloto me falou que em uma ocasião ele teve que voltar ao estúdio e refazer a guitarra de uma música dos Titãs por que estava muito distorcida e, por isso, não seria tocada no rádio.

Que medo é esse? Por que as rádios brasileiras se sentem "ameaçadas" pela guitarra distorcida? Isto poda a liberdade de expressão no instrumento e limita o músico. Sempre foi dada mais ênfase às palavras e aos vocalistas deixando as partes instrumentais em segundo plano. (...)."
Por Andreas Kisser, colunista do Yahoo! Brasil
08/02/2009
http://br.noticias.yahoo.com/s/08022009/48/entretenimento-guitarra-brasileira.html


É, Andreas, as causas dessa repulsa pelas guitarras mais elaboradas podem ser desde a raiz do nosso rock que nunca foi a mesma do Metal, a cultura disseminada sobre rock (coisa do demo), a comercialidade de certos "sons" é só um fator de acréscimo.

Vi a aura do Hard Rock e do Heavy Metal invadir as rádios comerciais nos anos 80/90 (tudo estrangeiro!), foram tempos bons aqueles...Bons nomes do rock brasileiro também despontavam como Ira!, Titãs, Camisa de Vênus (que já fazia sucesso há algum tempo), além de Legião Urbana, Plebe Rude, Ratos de Porão... Mas eram de uma outra vertente que surgia um pouco mais tímida, o punk-rock.

Agora amainaram, mudaram sua essência para atender ou os ânseios comerciais, ou foi a maturidade da a velhice que chegou para eles.

Vemos bandas como Sepultura, Vipe e Shaman fazendo um grande sucesso lá fora e aqui seguidores fiéis por novidades tem que se contentar com as migalhas da mídia.

O que o Rock precisa é se reciclar, as novas gerações precisam aprender na velha escola e botar a cara no mundo, aproveitar que as gravadoras estão com menos poder de monopólio e lançar mão das novas mídias.


Carpe Diem

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Skinheads: monstros, sim ou não?


(...)Skinheads são seres pacíficos muito machos que vivem em um mundo cor de rosa e bonitinho onde todos se dão bem(...). Fonte: Desciclopédia.
Mas a graça acaba por aí.
O que não teve graça nenhuma, foi o fato que aconteceu no último domingo com a advogada brasileira grávida de gêmeos, Paula Oliveira de 26 anos.
Ela foi atacada por três skinheads neonazistas que a espancaram e retalharam seu corpo com um estilete, escrevendo as siglas SVP - Scheiz Volks Partei que significa Partido do Povo Suiço.
Ela estava com três meses de gravidez e trabalhava em Zurique, tamanha foi a violência cometida, que Paula acabou abortando as duas meninas que esperava.(http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=brasileira-torturada-na-suica-aborta-gemeos&cod_Post=160714&a=575)
Qual o motivo de tal desumanidade?
Quem são os skinheads?

O estereótipo clássico dos integrantes do movimento skinhead.

Skinheads é uma subcultura juvenil que possui tanto aspecto musical como também estético e comportamental. Os skinheads se originaram na década de 1960, no Reino Unido, constituído em sua maioria por brancos e negros (imigrantes jamaicanos), reunidos pela música (ska, reggae, rude boys, etc.).

(...)

A cultura skinheads da década de 60 ficou famosa por promover confrontos nos estádios de futebol (confronto entre as torcidas dos times rivais, conhecido na Inglaterra como hooliganismo) e por alguns skins demonstrarem animosidade para com os paquistaneses e asiáticos. Mesmo tendo apatia por essas duas culturas, os skins dessa época eram contra os grupos neonazistas e não aceitavam o racismo contra negros, já que muitos desses skins eram descendentes de negros.


A “segunda geração” de skinheads surgiu no final da década de 1970, essa mesclou a cultura do “espírito de 69” à cultura punk, mas na década de 1980, a cultura skinhead sofreu grandes mudanças, a principal delas foi a fragmentação da cultura em diversos submovimentos, pois nesse período, com a infiltração da política dentro da cultura skin, integrantes do movimento passaram a promover o racismo contra negros, a xenofobia, a homofobia e a cultivar as ideologias neonazistas. (...)


http://www.brasilescola.com/sociologia/skinheads.htm

No site acima ainda há uma entrevista com um integrante do grupo chamado Caio, é interessante ler sempre os dois lados da história.

Não podemos concordar com as atitudes de determinado grupo em que envolva violência e desrespeito a vida de qualquer outra pessoa, mas conhecer como começou é o primeiro passo para também sermos mais tolerantes. Pelo menos se não concordamos com suas atitudes, sabemos o porque.

Podemos dizer que hoje em dia há mais skinheads que aderem à violência e discriminação ou não? Há skinheads bonzinhos e pais de família decentes como diz o Caio na entrevista?

Entrem no site, formem opiniões e não as calem.


Carpe Diem

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

DeviantArt

Você conhece a DeviantArt?

Se nunca ouviu falar, preste atenção você que se considera um artista escondido. Trata-se de uma das maiores comunidades virtuais artísticas, onde cada artista pode divulgar, compartilhar, vender ou buscar inspiração em outros nomes artístico-digitais da web além de uma grande quantidade de desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, quadrinhos, e etc.

São mais de sete milhões de usuários, e cerca de 62 milhões de contribuições, sendo considerado o maior site artístico. Sua intenção é dar oportunidade aos artista de exibir seus trabalhos e discutir os trabalhos artísticos dele e de outros, além de ensinar muito a leigos e aspirantes de artistas as técnicas usadas na arte digital.

Nela encontramos desde a fotografia digital, arte clássica, tradicional e contemporânea a desenhos a Mão, entre outras formas de expressão artísticas disponíveis.


Como eu sempre (ou quase) digo: visite com novos olhares.
Carpe Diem