quarta-feira, 18 de março de 2009

E assim nasce um poema Dadaísta

Para fazer um poema dadaísta
Tristan Tzara

Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.

Após uma aula de estética da arte, nasceu isso:

Nosso Poema Dadaísta
Vera e Sérgio (precisou de dois pra fazer isso)

Chocolate? Comércio.
Clássicos? Liberdade.
Perfeita margem.
Consciência musical.
Exagero: você.
Sintonia recorde.
Nunca janela.
Tranquilidade incansável.
Caminho - acordo.
Alerta! 49,71
Mulher, acorda!
Kung fu agora!
Estrelas, forte doença.
9% Rock, sol.

O professor falou que era para ser inútil, essa era a proposta do dadaísmo, mas assim como "A fonte" do Duchamps, eu achei melhor publicar...


Carpe Diem

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